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Que Emoções procuras na Comida?

E se eu te confessar aqui e agora que Já fui uma consumidora habitual de fast-food? Pois é. É mesmo verdade. Vivia em Lisboa uma vida muito agitada. Era Mãe solteira, trabalhava num laboratório farmacêutico que me obrigada a conduzir por todo o país e vivia sozinha com a minha filha, tendo de assumir responsabilidades financeiras elevadas para uma miúda de vinte e poucos anos.


Entre as obrigações da maternidade e o trabalho, passava o dia em stress a correr de um lado para o outro, a tentar sobreviver da forma que me parecia possível. Escusado será dizer que cuidar de mim era um tema que nem me passava pela cabeça. Estava em modo sobrevivência.


A alimentação era péssima. Cozinhava comida congelada ou ia buscar comida ranhosa que me sabia pela vida. Ainda me lembro dos hamburgueres em pão brilhante, como se tivesse sido encerado, com batatas congeladas fritas naquele óleo que ninguém quer saber quantas vezes foi reutilizado, por questões de sanidade mental. Tudo aquilo parecia ter sido feito de plástico, mas trazia-me conforto. Não satisfeita com a quantidade de lixo que tinha acabado de colocar dentro do meu corpo, finalizava com o bom do batido de morango, para mais um injeçãozinha de açúcar, só para garantir que o meu humor e o meu stress iam continuar em alta ! Assim era eu. Uma inconsciente alimentar.


Escusado será dizer que passei a minha vida de Jovem adulta a lutar contra o excesso de peso, a lutar contra as minhas variações de humor, a lutar contra o meu fraco sistema imunitário que me atirava para a cama repetidamente com tudo e mais alguma coisa (a chamada florzinha de estufa, conheces?) Que desperdício! Mas na altura não sabia melhor.


A vida fez questão de me ensinar à bruta qual o caminho a seguir. Com a doença da minha filha mais velha (epilépsia), fui obrigada a mudar os meus hábitos radicalmente. Os meus e os dela. Não foi pêra doce, mas foi a melhor coisa que me aconteceu.


Comer é maioritariamente um ato de regressão. Procuramos encontrar nas nossas escolhas alimentares emoções de prazer, conforto, relaxamento, satisfação, excitação, conexão, variedade, entre outras que certamente já sentimos anteriormente. De forma inconsciente, mantemos certas escolhas alimentares que nem sempre apoiam a nossa saúde, em busca de algo que não está na comida. Eu precisava de conforto do meu stress e precisava aprender a cuidar de mim.


Estudar nutrição integrativa permitiu-me mergulhar a fundo neste tema da alimentação. Estudei mais de 100 teorias alimentares com diferentes professores e foi muito interessante perceber que não existe uma formula mágica que resulta para todos. Somos mesmo nós que temos de estar presentes no nosso corpo e compreender as necessidades que surgem em cada etapa das nossas vidas.


Hoje as minhas escolhas são baseadas na qualidade energética dos alimentos e não nas minhas emoções. Claro que continuo a ter comidas de conforto como pão e gelado. Mas pontualmente, quando recorro a esses alimentos, faço-o de forma totalmente consciente e compenso o estrago nos dias seguintes :)


Termino este post com esta declaração: Dietas pontuais para perder peso não são sustentáveis e programa-te para o fracasso. Desenvolveres a capacidade de escolher conscientemente o que é melhor para o teu corpo, entendendo que a nutrição tem o propósito de ser o combustível da tua máquina/corpo, isso sim promove a tua saúde a longo prazo, traz-te energia consistente e ainda ficas mais jovem, leve, mais gira e feliz :)


Se estás com vontade de transformar definitivamente o teu Corpo e Saúde, as sessões de Nutrição integrativa estão aqui para ti. Mergulhamos na tua psique para desconstruir cada crença que te limita e encontramos juntos as melhores soluções que funcionam para ti! Sabe mais em aqui.


Mal posso esperar! Até já!

Rita





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