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O medo tem esta fama de nos boicotar, por nos impedir de avançar. Por vezes congela- -nos, leva-nos a fugir ou desencadeia uma quantidade de reacções que nos impedem de partilha a nossa essência e brilho. Esta é sem dúvida uma das emoções que mais nos condiciona, daí a importância de aprendermos a conviver com ela.
A primeira coisa que gostaria que reflectisses é sobre o facto de o medo ser apenas uma emoção. Como todas as emoções, ela tem início num pensamento. Talvez tu penses que podes ser magoada se te abrires para viver um relacionamento, então, ao projetares essa possibilidade de seres magoada no futuro, sentes essa dor do medo no presente. Talvez tu penses que não é seguro mostrares tudo o que és, porque não vais ser aceite. O facto de imaginares essa rejeição no futuro, provoca-te uma emoção de medo agora. O medo é o resultado de um pensamento negativo sobre algo que ainda não aconteceu. E quanto mais alimentamos esse pensamento, maior se torna o nosso medo.
Como transformar o medo num aliado?
- Qual é a raiz do teu medo? Medo de não seres aceite? Medo de não seres reconhecida? Medo de não seres amada? O que quer que buscas no exterior é o que precisas dar-te. Talvez precises reconhecer-te, aceitar-te ou amar-te mais? Dá-te o que precisas. Tu és a única responsável pelo teu bem-estar.
- Como te podes sentir mais segura? Talvez precises conhecer melhor alguma situação antes de avançares? Talvez precises de estudar algo? Aprofundar melhor esse tema? Talvez precises conhecer novas abordagens? O medo pode ser um excelente impulsionador do nosso desenvolvimento. Que competências precisas desenvolver para te sentires mais segura e avançares com confiança?
- Quem és tu quando abraças o teu medo e segues com ele às costas? Reconhece e agradece o valor do que ele te informa. Decide como usá-lo a teu favor. Observa o pensamento que deu origem ao medo e substitui esse pensamento por outro que te empodere. Esse é um dos teus poderes. Usa-o!
- Faz uma lista de tudo o que deixaste de fazer por teres medo. O que é que não te tens permitido viver? Será que está na altura de te dares permissão de bilhares tudo o teu és? Abraço! Rita
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